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Russo acusado de lavar US$ 4 bilhões em esquema usando bitcoin é preso na Grécia

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Autoridades prenderam na Grécia o russo Alexander Vinnik após um júri norte-americano indiciá-lo pelo crime de lavagem do dinheiro, o qual ele teria cometido usando moedas virtuais de Bitcoin. Vinnik seria o operador, ou um dos operadores, da casa de câmbio BTC-e, que intermediou transferências de Bitcoin ligadas a tráfico de drogas, vírus de resgate (ransomware) e várias organizações criminosas por todo o mundo.
Segundo o governo dos Estados Unidos, a BTC-e intermediou repasses que somam US$ 4 bilhões (quase R$ 13 bilhões) em todo o seu período de atuação. Vinnik foi preso nesta terça-feira (25), segundo o comunicado do Departamento de Justiça dos EUA.
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Vinnik também estaria implicado no esquema que desviou 750 mil moedas de Bitcoins da casa de câmbio japonesa Mt. Gox, que pediu faliência em 2014 quando ficou claro que boa parte dos fundos da empresa tinham sumido. Em valores atuais, as moedas valeriam mais de R$ 6 bilhões; à época, elas valiam R$ 1,1 bilhão.
Uma das mais antigas casas de câmbio de moedas virtuais em operação, a BTC-e, que seria operada por Vinnik, ainda é a 15ª maior casa de câmbio de Bitcoin do mundo em volume de dinheiro, segundo o site "Coin Market Cap".
A BTC-e também é ré no processo norte-americano, acusada de prestar serviços financeiros sem licença nos Estados Unidos. A empresa terá de pagar ou contestar uma multa US$ 110 milhões aplicada pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Vinnik também foi multado em US$ 12 milhões por sua participação no esquema.

Envolvimento em outros roubos

A WizSec, um grupo de especialistas em segurança de Bitcoin, começou a publicar informações coletadas a partir de uma investigação independente. Eles afirmam que há sim indícios da ligação Vinnik com a BTC-e, embora não seja possível afirmar que ele tenha sido um operador da BTC-e, como alega o governo norte-americano.

A WizSec também alega que, embora não possa dizer se Vinnik é o responsável pela invasão dos sistemas da Mt. Gox, há muitos indícios do envolvimento dele na lavagem do dinheiro que saiu da casa de câmbio japonesa. A BTC-e recebeu 300 mil moedas roubadas da Mt. Gox, segundo o grupo.
Os especialistas também encontraram indícios do envolvimento dele com a lavagem do dinheiro roubado da Bitcoinica, da Bitfloor e outras empresas que atuavam no ramo de moedas virtuais.

Mt. Gox

A Mt. Gox foi uma casa de câmbio de Bitcoin fundada em Tóquio, no Japão, em 2010. Chegou a se tornar a empresa mais importante do ramo durante sua operação, mas pediu falência em 2014 após a revelação de que diversas moedas que deveriam estar em posse da empresa haviam sido transferidas sem que houvesse uma baixa correspondente na contabilidade. Por causa disso, a empresa ficou devendo milhões de dólares aos clientes, que ainda não conseguiram recuperar os fundos.
Segundo a WizSec, o problema da Mt. Gox começou já em setembro de 2011, quando uma das carteiras de Bitcoin - o arquivo que possui as informações para controlar as moedas - foi roubado por hackers. Desde essa invasão, os criminosos passaram a realizar transferências ocultas. A invasão da Mt. Gox, na época, fez o valor da moeda Bitcoin cair para R$ 0,02. Hoje, um Bitcoin vale cerca de R$ 8 mil.
Mark Karpelès, que assumiu a Mt. Gox em 2011, responde a um processo por fraude no Japão. Em uma audiência neste mês, ele se declarou inocente.


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